segunda-feira, 28 de março de 2011

Dúvidas freqüentes sobre o uso do ultra-som

Dúvidas freqüentes sobre ultra-som

Que tipo de Ultra Som deve ser usado: pulsado ou contínuo?
Sua escolha vai depender do tipo de resposta que se queira selecionar. O modo contínuo eleva mais efetivamente a temperatura do tecido. Os modos pulsados, que possuem ciclo de trabalho de 20%, 10% ou 5% diminuem os efeitos térmicos. Ambos, contínuo e pulsado, podem produzir efeitos não térmicos. Os efeitos não térmicos do Ultra Som incluem a estimulação da regeneração dos tecidos moles e restauração óssea, aumento do fluxo sanguíneo e mudanças no metabolismo das células e promovem o alívio da dor . Observa-se que o modo contínuo aumenta a extensibilidade em estruturas ricas em colágeno, aumento na mobilidade articular, diminuição do espasmo e da dor, aumento do fluxo sangüíneo e da velocidade de condução nervosa produzindo ainda reações inflamatórias medianas (liberações histamínicas).
Como devo selecionar a intensidade mais apropriada de Ultra Som para o tratamento?
Isto dependerá do estado do tecido (por exemplo: contraturas, lesões profundas), o tipo e a profundidade do tecido que se deseja alcançar, o modo de aplicação do Ultra-som (pulsado ou contínuo) e a freqüência. Para o tratamento na fase inflamatória, os efeitos não térmicos e pequenas dosagens podem produzir respostas favoráveis das células; entretanto o Ultra-som em modo contínuo com intensidades maiores que 2W/cm2 podem realmente retardar o processo de restauração . Para diminuir os efeitos térmicos, Ultra-som em modo pulsado com intensidades menores que 1.0 W/cm2 também poderá ser usado. Intensidades maiores de Ultra-som em modo contínuo (1.5-2.5 W/cm2) poderão ser necessárias, quando o tecido que se deseja atingir for de localização profunda ou ainda quando existirem tecidos contraídos . Quanto maior for a freqüência de Ultra-som, maior será a atenuação e a absorção de energia em estruturas superficiais, isto é, 1 a 2cm abaixo da superfície da pele. A freqüência de 1 MHz deverá ser usada para tratar tecidos localizados em profundidades de 3 a 5 cm.
Com o aumento da intensidade pode-se compensar a diminuição do tempo de aplicação?
O aumento da intensidade não pode compensar a diminuição do tempo de tratamento pois os efeitos produzidos pelas duas variáveis diferem. O aumento da intensidade pode elevar excessivamente a temperatura do tecido e portanto não é desejado .
Quando estivermos usando o Ultra Som para introduzir medicamentos (fonoforese), qual o tipo de Ultra Som deveremos usar: contínuo ou pulsado?
Dyson (1985), afirma que a fonoforese torna-se mais fácil com aplicação de efeitos não térmicos (ondas pulsadas). Mudanças na permeabilidade dos tecidos facilitam a penetração dos medicamentos através da pele . O Ultra-som em modo contínuo ou pulsado com a mesma intensidade média possuem essencialmente o mesmo efeito de transporte ativo de íons através das membranas biológicas, sobre a permeabilidade e sobre mecanismos de difusão através das membranas . Devidos aos efeitos térmicos, ondas contínuas induzem uma pequena reação pró-inflamação. Se o objetivo do tratamento é diminuir a inflamação através de aO Ultra-som de 1.0 MHz é usado em estruturas mais profundas (músculos, tendões, bursas), pois ele é pouco absorvido em estruturas superficiais e em tecido adiposo. Ao contrário, 3.0 MHz deverá ser usado em estruturas superficiais, tanto com cotovelos, pois a energia é absorvida nos tecidos que estiverem entre 1 e 2 cm abaixo da superfície da pele, evitando o rebote do periósteo.
Quantas aplicações de Ultra-Som podem ser realizadas durante o tratamento?
Se não forem obtidos resultados positivos nas primeiras aplicações, com certeza: ou o Ultra-som não é indicado para o tratamento ou o aparelho não funciona corretamente, ou está descalibrado.
É contra indicado o uso de Ultra Som no músculo peitoral maior devido a este músculo estar próximo ao coração?
Como o Ultra-som possui grande dirigibilidade do feixe, pode-se optar pelo tratamento da área usando freqüência de 3MHz ou com intensidades baixas de 1.0 MHz. A intensidade aplicada diminui exponencialmente com a distância devido à absorção e distribuição através dos diferentes tipos de tecido (ou seja, o músculo absorve mais energia ultra-sônica do que gordura (Dyson, 1985).
A espessura de meio-valor (D/2), ou seja, a distância percorrida pelo feixe antes que ele seja decrescido pela metade do seu valor original, também é uma forma de calcular a atenuação. Se o tecido a ser atingido está a 5cm de profundidade e estiver usando 2.0W/cm2 a 1 Mhz de freqüência, o tecido em questão receberá 1 W/cm2 o qual é a metade do seu valor (Summer e Patrick, 1964). Assumindo-se que o coração esteja a 4 cm da superfície da pele, uma dosagem de 0.5W/cm2 poderá seguramente ser aplicada.12 - Por que os movimentos do Ultra-som devem ser lentos e contínuos?
Devido a não uniformidade do feixe de Ultra Som, o cabeçote não deve ficar parado sobre um mesmo local. Também não deve ser movimentado muito rápido, pois não haveria tempo do tecido entrar em ressonância. O melhor procedimento é o movimento circular-deslocado, numa velocidade de 1 a 2 cm/segundo.
É verdade que se aplicarmos crioterapia antes do Ultra-som, a terapia será mais profunda?
Sim, pois o gelo faz com que as estruturas se comprimam, assim tornando menor a absorção do Ultra-som na superfície. O uso de calor superficial na região provocará aumento da temperatura dos tecidos superficiais, onde ocorrerá maior absorção do Ultra-som, diminuindo, portanto a efetividade em tecidos profundos.
É necessário calibrar o Ultra Som freqüentemente?
Sim, recomenda-se uma aferição a cada 6 meses ou toda vez que o cabeçote cair no chão, apresentar trincas, ou algum tipo de ruído. Só assim poderá ser realizada uma terapia eficaz com doses realmente confiáveis.
Como testar a emissão de ondas do cabeçote do ultra-som?
Para tal é só colocar álcool em cima da área de radiação e ligar seu aparelho, se a água começar a vibrar de forma homogênea é sinal que está havendo a emissão de ondas. Para um teste mais técnico e fiel é necessário levar o equipamento para a assistência técnica e fazer a aferição.

Mesoterapia sem agulhas

MESOTERAPIA SEM AGULHAS

Na mesoterapia sem agulha não há puntura, e sim micro-pressões sobre a pele, com produção de hiperemia (vermelhidão da pele), e de estímulos diversos nas terminações sensitivas cutâneas.
Durante as micro-pressões coloca-se sobre a pele uma melange de produtos naturais, para produzir-se os efeitos desejados, que através da via trans-dérmica, vai atravessá-la atingir camada dérmica e o seu leito microvascular.
Os efeitos na área da estética corporal são muito bons, podendo dizer-se que tão bons quanto os da mesoterapia convencional com agulhas e punturas, melhorando consideravelmente as condições de celulite e gordura localizada (lipodistrofias gordurosas), podendo já admitir-se que fenômenos dolorosos musculares relacionados ao stress, tensões e esforços também podem ser melhorados por esta técnica.
A via transcutânea hoje em dia está largamente sendo utilizada para prevenção e tratamento de patologias crônicas, e ainda estendendo-se ao campo da medicina estética, através do uso de adesivos com os princípios ativos ou simplesmente com soluções sobre o tecido cutâneo, atingindo-se lentamente o efeito desejado.
O paciente fica assim livre das punturas que não são agradáveis para todos e nem toleráveis para alguns.
Com o desenvolvimento do aparelho de Mesoterapia sem agulha, que possibilita micro-pressões fracas, médias ou fortes, sobre os pontos a serem trabalhados com solução medicamentosa natural, pode-se trabalhar tranqüilamente sem cansaço para o aplicador e sem traumatismos ou stress para o paciente que se sente gratificado após algumas aplicações.
Com micro-pressões sobre a pele não se pode falar em energização ou obtenção de equilíbrio energético, através da eliminação ou de excessos, pois em relação as áreas a serem trabalhadas não se leva em conta os pontos de acupuntura com ou sem agulhas, ou ainda pontos do shiatsu, ou quiroprática, mas sim os dados de antropometria bem delimitados, que estão relacionados com a fisiopatologia da celulite. (lipodistrofias gordurosas) e dos fenômenos dolorosos que serão estudados a seguir.
Foram estudados 40 pacientes com celulite e 10 pacientes com fenômenos dolorosos relacionados a stress e tensão, no período de 1995 a 1997, com bons resultados.

2 – OBJETIVO DA MESOTERAPIA SEM AGULHA
a) MEDICINA ESTÉTICA – no campo da estética, a Lipodistrofia gordurosa, em outras palavras à celulite e a gordura localizada, tem na mesoterapia sem agulha com melanges adequadamente preparadas e administradas importância muito grande principalmente quando abordada com rigoroso critério.
Daniel Corbel, Michel Pastor, e Legrand foram os primeiros a estudarem a Fisiopatologia e as maneiras de tratá-las pela mesoterapia na França, e Bartoletti a introduz na Itália, constando das mesclas iniciais a Procaína, o lodogluthional, o chophitol, a peridil-heparina, a tiroxina e a gonodatrofina coriônica Humana obtendo-se os primeiros resultados positivos, de efeitos liporedutores.
As estrias se constituem em outra patologia que freqüentemente acometem as mulheres, tendo suas origens em diferentes etiologias, tais como a gravidez, o crescimento, os distúrbios endócrinos, e até aspectos iatrogênicos.
A mesoterapia sem agulha foi idealizada no Brasil, que visa atingir a camada mesodérmica através desta técnica, que visa atingir a camada mesodérmica através da via transdérmica com a utilização do aparelho eletrônico, que vai levar a vaso dilatação com favorecimento da otimização da via trans-dérmica, que levará a melange mesoterápica ao tecido mesodérmico para exercer os seus efeitos liporedutores.
B – ORTOPEDIA – Nos casos de dores musculares por stress, tensões contraturas espasmódicas, que por sua vez deverão ter indicação médica.

3 – MECANISMOS DE AÇÃO DA MESOTERAPIA SEM AGULHA
AS PATOLOGIAS TÊM SUAS REPRESENTAÇÕES CUTÂNEAS
Os medicamentos penetrados pela via transdérmica após os estímulos micro-pressores e veículos de penetração, que levam a microvasodilatação cutânea, produzem uma estimulação local e geral da microcirculação alterada pela lesão.
As lipodistrofias gordurosas (celulite e gordura localizada), constitui-se em tecidos que estão em estado de sofrimento vascular microcirculatório, que devem ser corrigidos, para se chegar a uma liporredução. Os estudos termográficos demonstram estas zonas frias de sofrimento microvascular.
O emprego de vasodilatadores no trajeto dos grandes vasos, e o aparecimento de eritemas leves e passageiros podem ser interpretados como sinal de eficácia de tratamento (baseado nas teorias microcirculatórias de Bicheron e de Bourguignon sobre os mecanismos de ação da mesoterapia).
MEDICAMENTOS:
A mesoterapia sem agulhas utiliza-se de medicamentos naturais com efeitos liporedutores, vasodilatores, e regenadores teciduais, podendo ser encontrados em qualquer farmácia de fitoterapia com efeitos consagrados pelo uso, podendo ser adquiridos por qualquer profissional da área de saúde ou estética.
Podemos citar como exemplo: Alcachofra de efeito liporedutor – Rutina de efeito vasodilatador – Os extratos de elastina, colágeno e outros de efeitos regeneradores.
Esta mescla de produtos naturais, ao entrar em contacto com a pele serão levadas por via transdérmica, através do cabeçote, até o tecido dérmico onde darão início aos seus efeitos.
EFEITOS FISIOLÓGICOS
A- Efeito de hipervascularização – mobiliza o sangue dentro da microvascularização dérmica, melhorando as condições de nutrição celular e a eliminação de toxinas inoportunas.
B- Efeito liporedutor – através da melhoria das condições microcirculatórias (efeito mecânico das micropressões e efeito fitoterápico dos produtos naturais), eliminando a celulite e as gorduras localizadas.
C- Efeito de eliminação da fibrose – este estado mais avançado da celulite é combatido também com as micropressões e produtos naturais através da melhoria da troficidade, reestruturando os tecidos conjuntivos e adiposos, permitindo que os líquidos intersticiais sangue e linfa transportem melhor os nutrientes e eliminem as toxinas.
D- Efeito de tonificação dos tecidos – as micropressões e produtos naturais regeneradores, promoverão uma descongestão tecidual e trazendo a pele uma tonicidade normal.
E- Tensoativos como agentes de permeação cutânea
Frente à extensiva aplicabilidade em produtos de tratamentos tópica, há grande interesse no conhecimento das interações dos tensoativos com o extrato córneo em especial naquelas que podem alterar a resistência da pela à difusão molecular e, portanto alterar os parâmetros de penetrabilidade de ativos. Porém, a complexibilidade dos sistemas de aplicação tópica torna difícil a obtenção de resultados muito práticos ou preditivos. Conhece-se, por exemplo, que a estrutura de distribuição dos tensoativos nas formulações altera o seu comportamento, e que a interação com ativos e a formação de agregados, micelas ou vesículas igualmente o fazem.
A maior parte dos estudos, visando obter modelos de comportamento que sirvam como parâmetro aos formuladores, avaliam soluções ou dispersões protótipo simples e não formulações completas.
Tensoativos não-iônicos
Os tensoativos são capazes de alterar os mecanismos de transporte cutâneo por vários mecanismos. A interação entre a pele e os tensoativos geralmente resultam em aumento de penetração. Fenômenos como a complexação e a solubilização geralmente reduzem a penetração se o permeante estiver totalmente dissolvido.
Não há redução na penetração, porém, se o sistema estiver saturado com o permeante.
Em soluções puras, muito tensoativos não-iônicos exibem efeitos fracos ou negligenciáveis, mas, em presença de outros solventes, como o propilenoglicol, os efeitos sobre a pele podem ser mais pronunciados.
Aparentemente, eles interagem com a pele quer por penetração e incorporação no estrato córneo, quer por extração de lipídios intercelulares. O aumento verificado é, todavia, de caráter discreto, não ultrapassando um fator de 2 e é em função das características químicas do tensoativo.

Tensoativos iônicos
Os tensoativos iônicos geralmente aumentam as taxas de permeação cutânea, havendo forte influência do tamanho da cadeia graxa, com os efeitos de pico ocorrendo a C12 ou C14.
Em no mínimo um grupo de experimentos utilizando tensoativos catiônicos, detectou-se aumento tanto no fluxo de substâncias polares.

APLICAÇÕES:
Estética Corporal – Celulite – gordura localizada – drenagem linfática – Estrias – Flacidez
Patologias Dolorosas – Torcicolos – tensões musculares – distensões – lombalgias e outras algias musculares agudas e crônicas.
4 – PRINCIPAIS INDICAÇÕES DA MESOTERAPIA SEM AGULHA

A- Lipodistrofia gordurosa – (Adiposidade Localizada e Celulite)
A Celulite afeta cerca de 95% da população feminina, tanto que alguns autores a consideram uma característica própria do sexo feminino e não um estado patológico. Ela produz mudanças estruturais na aparência física, acarretando severos transtornos orgânicos, além de alterar a auto-estima da paciente em virtude das mudanças físicas que se manifestam com o desenvolvimento da enfermidade.
A estrutura histológica da pele se modifica, alterando o tecido conectivo onde se produz uma excessiva polimerização dos mucopolissacarídeos. Isto ocasiona um aumento da retenção da água, sódio e potássio, aumento a pressão intersticial e gerando compressão das veias e linfáticos. O tecido mostra degeneração das fibras elásticas, proliferação de fibras colagens, hipertrofia das adiposidades e edema. Do ponto de vista prático poderemos fazer as seguintes indagações:

4.1 – O que é:
O mecanismo fisiopalógico da lipodistrofia gordurosa, envolver um bloqueio do metabolismo lipolitico dos adipócitos, com sobrecarga e levando a estase venosa edema, fibrose e esclerose intersticial.
4.2 – Causas:
Na Etiopatogenia da Lipodistrofia Gordurosa, temos como elementos causais mais freqüentes, o Sedentarismo, o Stress, os Antecedentes Familiares, o Tabagismo, as alterações Hormonais tais como elevação do Estrogênio, da Aldosterona, da Prolactina e da insulina, a Síndrome pré-menstrual, uso de anticoncepcionais, dismenorreias, algumas alterações ortopédicas sépticas, a patologia venosa ou linfática.
4.3 – Tratamentos:
4.3.1 – Medidas Gerais:
Dieta equilibrada, correção das alterações metabólicas, posturais, funcionais, promoção da atividade física, cuidados com vestimentas e calçados.
4.3.2 – Cuidados locais:
Aplicação de Mesoterapia sem agulhas que visa combater as alterações vasculares e as lipodistrofias fibroescleróticas através de medicamentos lipolíticos, vasoativos, vasoprotetores e antiesclerosantes.
As substâncias administradas por via transcutânea através do Mesoterapia Eletrônico sem agulha Fismatek têm em sua ação tecidual a nível da circulação capilar, venosa e linfática, na estrutura do tecido conjuntivo, na viscosidade da substância fundamental da derme e no tecido adiposo.
4.4 – Drenagem Linfática:
Que pode ser manual ou com aparelhos de placas de corrente Farádica.
4.5 - Cremes:
São utilizados para aplicação tópica que tenham ação anticelulitica, ou sem com formulações a base de Algas Marinhas, Extratos Biológicos, Flavonóides, Triterpênicos Cíclicos, Mucopolissacarídase e Hialuronidase.

4.6 - Sistêmicos:
São utilizados medicamentos por via oral, como extratos vegetais de Cynara Scolinos, Centella Asiática, Aesculus Hippocastanum, e outros.
OBSERVAÇÃO: Deve-se lembrar que constituem-se contra-indicações para Mesoterapia sem agulhas as Patologias Vasculares, Neurológicas, Tumorais, Infecções, Micoses Cutâneas, Gravidez, Aleitamento, que devem sempre ser motivos de encaminhamento médico.
B- ESTRIAS:
Estrias constituem-se em atrofia da pele em linha, que podem atingir dois ou mais centímetros de comprimento de modo retilíneo, curvilíneo ou sinuoso, e tendo 3 à 5 milímetros de largura. A cor no início é azulada, tornando-se com o tempo rosada ou porcelânica. Surge sobretudo no abdômen, regiões glúteas, regiões dorso-lombares, mamas e áreas deltóides.
Estas atrofias aparecem frequentemente na puberdade, estando relacionadas com o crescimento ou exagero de ginástica.
Também se vêem muitas vezes nas mulheres grávidas, no abdômen ou mamas, em casos de ganho de peso e após tratamentos com grandes doses de corticoides (Síndrome de Cushing). A sua patologia caracteriza-se por atrofia da epiderme com limite dermoepidérmico retificado. A derme de espessura reduzida evidência o colágeno paralelo à superfície da pele e tumefacto. As fibras elásticas, nas lesões recentes, apresentam-se estiradas, nas lesões envelhecidas, fragmentam-se e concentram-se em locais isolados. No seu tratamento utilizamos substâncias estróficas.
C – FLACIDEZ:
È o estado de estiramento das fibras colágenas, e elásticas do tecido cutâneo, principalmente após emagrecimentos rápidos, e gravidez.

sábado, 26 de março de 2011

Estrias

>Estrias atróficas
O que são?
As estrias atróficas são lesões decorrentes da degeneração das fibras elásticas da pele que ocorrem por sua distensão exagerada ou devido a alterações hormonais. É comum o surgimento durante a puberdade em decorrência do crescimento acelerado nesta fase da vida e também na obesidade e na gravidez.
As estrias podem surgir em ambos os sexos, sendo mais frequente no sexo feminino.
Manifestações clínicas
As estrias são lesões lineares, geralmente paralelas, que podem variar de 1 a vários centímetros de extensão. Surgem principalmente nas coxas, nádegas, abdomem (gravidez) e dorso do tronco (homens). Inicialmente as lesões são avermelhadas ou róseas evoluindo mais tarde para uma tonalidade esbranquiçada. Em pessoas de pele morena as estrias podem ser mais escuras que a pele sadia. A pele na área afetada tem consistência frouxa.

O uso prolongado e em altas doses de corticosteróides pode levar à formação de estrias largas e violáceas como efeito colateral. Até mesmo pomadas contendo corticosteróides potentes em áreas de pele fina, como virilhas e axilas, podem levar ao surgimento deste tipo de estrias (abaixo).

Tratamento
Para evitar as estrias recomenda-se a hidratação intensa da pele com cremes e loções hidratantes apropriados, principalmente em pessoas com histórico familiar de estrias e que estejam em fase de crescimento intenso ou aumento de peso. Deve-se beber pelo menos 8 copos grandes de água por dia (cerca de 2 litros) e evitar engordar demais e rapidamente, eliminando doces e gorduras da dieta e praticando exercícios físicos regularmente.
As estrias são lesões irreversíveis e portanto não existe um tratamento que faça a pele voltar ao que era antes. O tratamento visa melhorar o aspecto estético estimulando a formação de tecido colágeno nas lesões. Para isso várias técnicas podem ser empregadas, entre elas: peelings, subcisão, dermoabrasão, intradermoterapia, alguns tipos de ácidos e o laser.

http://www.dermatologia.net/novo/base/doencas/estrias.shtml

Vacuoterapia

VACUOTERAPIA

A vacuoterapia é um aparelho de eletrosucção, onde ventosas são adaptadas. A vacuoterapia atenua os quadros de hidrolipodistrofiagineóide, retirando as adesões e as fibrosidades, ajudando a modelar a silhueta, auxilia na extração de comedões e excesso de oleosidade, assim como alterações dos possíveis sinais do envelhecimento.
A vacuoterapia visa melhorar o aspecto geral do sistema tegumentar.
O aparelho exerce uma sucção sobre a pele por meio de ventosas de acrílico ou vidro de formas e diâmetros diferentes. Em seu mecanismo interno existe uma bomba a vácuo que aspira o ar do tubo e da ventosa provocando essa sucção, por diferença de pressão entre o meio externo e o meio interno, sendo que a intensidade desta pressão pode ser regulada através de um potenciômetro.
Esta técnica possui ações mecânicas e fisiológicas.
Mecânica
É a atuação mais intensa, pois pode observar a mobilização profunda do extrato cutâneo provocando o deslocamento de sulcos como rugas, tecido fibroso e pós-intervenções cirúrgicas, remoção de comedões, excesso seborreíco encontrado nos folículos pilo-sebáceos. O deslocamento do extrato cutâneo favorece também a produção de colágeno, na região onde se aplica a técnica.
O efeito básico é a vasodilatação que aumenta o fluxo sangüíneo, causando hiperêmia, colaborando para a melhora no metabolismo local.
A vacuoterapia produz estimulação mecânica por pressão negativa e estiramento dos tecidos moles e estimulando as redes de receptores nervosos fazendo com que haja várias respostas (mecânicas, reflexas e químicas), entre outras, aumento no metabolismo dos tecidos, mobilização dos líquidos teciduais, auxílio da reabsorção dos restos metabólicos, vasodilatação, analgesia, etc

O Objetivo da Técnica:
• Mobilizar o sangue dentro dos capilares cutâneos, melhorando a troficidade e favorecendo a nutrição celular;
• Atuar na reestruturação do tecido conjuntivo, graças ao aporte de enzimas e nutrientes e a eliminação de detritos;
• Melhorar a tonificação tissular. A maneira correta de aplicação nos permite estimular fibras colágenas e elásticas;
• Permite a estimulação e purificação dos gânglios linfáticos
Formas de Aplicação:
Contínua: Com o orifício da ventosa fechado, deslize o acessório sobre a superfície cutânea de forma contínua e interrupta. Libere o orifício ao chegar no ponto desejado, para remover a ventosa da pele de maneira segura sem que haja rompimento de capilares e possíveis hematomas. A depressomassagem contínua tem um efeito descongestionante, melhorando a fluidez da substância fundamental (baixa pressão) e também melhora a estrutura das fibras colágenas e elásticas (pressão média alta).
Pulsátil: Fecha e abre-se o orifício da ventosa em um período de um segundo, percorrendo todo o trajeto desejado. A depressomassagem pulsátil, sobre regiões tencionadas realiza um relaxamento e sua aplicação nas regiões ganglionares realiza a desobstrução dos gânglios.

Indicações
# Estimulação a microcirculação cutânea.
# Dermotonificação.
# Rugas.
# Atenua estrias.
# Elimina toxinas (adsorção).
# Proporciona uma hipervascularização sanguínea.
# Atua na revitalização e tonificação tissular.
# Desinfiltra o interstício celular (edema).
# Acelera o movimento cinético epidérmico.
# Eficaz na drenagem linfática fácil e corporal.
# Combate celulite e gordura localizada.
# Drenagem linfática facial e corporal.
# Extração parcial de comedão.
# Pré e pós-cirurgias plásticas e etc.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Dermaroller

                                       Dermaroller
 
No duelo épico-estético em que se digladiam os seres humanos e as marcas do tempo, praticamente qualquer arma terá seus adeptos – mesmo as que machucam e até sangram.
Uma das mais recentes parece instrumento de tortura: trata-se de um rolinho coberto por 200 microagulhas de metal de 0,5 a 1,5 milímetro usado, isso mesmo, para perfurar a pele.
O princípio, o mesmo dos peelings tradicionais, é que, para regenerar a área esfolada, o organismo intensificará a produção de colágeno, substância que sustenta a pele e que vai escasseando com o avanço da idade. Com mais colágeno, atenuam-se rugas, cicatrizes, manchas e flacidez.
Lançado na Alemanha com o nome de Dermaroller e já imitado por outras marcas, o rolinho pode ser conjugado ao tratamento a laser para maior eficácia. O ritual começa com higienização e aplicação de pomada anestésica. A seguir, o rolinho é friccionado sobre a pele, em vaivém, em todas as direções, durante mais ou menos vinte minutos, e a pessoa vai embora com o rosto perfurado como uma peneira e um tanto avermelhado.
No Brasil, há dermatologistas que só aguardam a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), já requerida, para aderir. "A técnica é indicada para pessoas de 40 a 50 anos que tenham sinais leves de envelhecimento", explica o dermatologista Marcelo Bellini, de São Paulo. "O número de sessões depende de cada caso e o intervalo recomendado é de três a quatro semanas." Há quem ache a novidade um retrocesso. "Se o mesmo procedimento que machuca a pele não coagula o sangue logo em seguida, aumentam os riscos de infecção", alerta a dermatologista Paula Bellotti, do Rio de Janeiro. Mas, como novidade é novidade e sempre se acha quem a aplique, a publicitária paulistana Carmen Helena Sangiorgio, 51 anos, passou por quatro sessões (média: 500 reais cada uma) e gostou. "Diminuíram as ruguinhas, a pele ficou mais viçosa, com cor e brilho", garante. Doeu, claro, "como se fosse uma tatuagem", mas ela nem piscou: "Sou resistente à dor."

Fonte: Revista Veja

O USO DA MICROCORRENTE GALVÂNICA EM ESTRIA ALBAS

Autor(es)
MÁRCIA CONSULIN
Evento:
As estrias são lesões cutâneas comuns, caracterizadas como bandas lineares de pele atrófica. São consideradas distúrbios quase exclusivamente estéticos, porém tendo-se em vista que saúde não é unicamente ausência de doença, mas também um bem-estar físico e psicológico, passam a ter grande importância social e médica (BERGFELD, 1999; GUIRRO; GUIRRO,2002). Há fortes evidências de que sua etiologia seja multifatorial, isto é, além dos fatores endócrinos e mecânicos, existe uma predisposição genética devido a expressão individual de genes responsáveis pela formação de colágeno, elastina e fribrilina (AMMAR et al., 2000; SINGH; KUMAR, 2005; ATWAL et al., 2006). É possível caracterizar o período de instalação da estria de acordo com a sua coloração (JIMENEZ et al., 2003). A estria rubra é descrita como inicial, e apresenta linfócitos, monócitos e neutrófilos ao redor dos vasos sangüíneos, um incremento nas células mesenquimais e fibroblastos ativos, evidenciando uma fase inflamatória. Com a evolução clínica, elas se tornam atróficas e sem cor, denominadas estrias albas. As fibras colágenas estão diminuídas ou ausentes, com aspecto de perda de tensão e turgor. Em adição, há rarefação de folículos pilosos e outros apêndices (AMMAR et al., 2000; HERNÁNDEZ-PÉREZ et al., 2002). A estimulação microgalvânica invasiva tem sido usada na prática clínica como recurso físico de primeira escolha para a melhora da atrofia da pele com estrias albas. Esta estimulação é a compilação dos efeitos intrínsecos da corrente microgalvânica associada à inflamação aguda decorrente do trauma da agulha, desencadeando um processo de reparação tecidual (GUIRRO;GUIRRO,2002). Há indícios de que promova reorientação das fibras colágenas, um acentuado aumento no número de fibroblastos jovens e uma neovascularização em estrias cutâneas, o que poderia resultar em melhoria no aspecto da pele. Justifica-se este estudo pela falta de estudos na literatura que comprovem este recurso tão utilizado na clínica dermato-funcional.
1. Introdução:
As estrias são lesões cutâneas comuns, caracterizadas como bandas lineares de pele atrófica. São consideradas distúrbios quase exclusivamente estéticos, porém tendo-se em vista que saúde não éunicamente ausência de doença, mas também um bem-estar físico e psicológico, passam a ter grande importância social e médica (BERGFELD, 1999; GUIRRO; GUIRRO,2002). Há fortes evidências de que sua etiologia seja multifatorial, isto é, além dos fatores endócrinos e mecânicos, existe uma predisposição genética devido a expressão individual de genes responsáveis pela formação de colágeno, elastina e fribrilina (AMMAR et al., 2000; SINGH; KUMAR, 2005; ATWAL et al., 2006). É possível caracterizar o período de instalação da estria de acordo com a sua coloração (JIMENEZ et al., 2003). A estria rubra é descrita como inicial, e apresenta linfócitos, monócitos e neutrófilos ao redor dos vasos sangüíneos, um incremento nas células mesenquimais e fibroblastos ativos, evidenciando uma fase inflamatória. Com a evolução clínica, elas se tornam atróficas e sem cor, denominadas estrias albas. As fibras colágenas estão  diminuídas ou ausentes, com aspecto de perda de tensão e turgor. Em adição, há rarefação de folículos pilosos e outros apêndices (AMMAR et al., 2000; HERNÁNDEZ-PÉREZ et al., 2002). A estimulação microgalvânica invasiva tem sido usada na prática clínica como recurso físico de primeira escolha para a melhora da atrofia da pele com estrias albas. Esta estimulação é a compilação dos efeitos intrínsecos da corrente microgalvânica associada à inflamação aguda decorrente do trauma da agulha, desencadeando um processo de reparação tecidual (GUIRRO;GUIRRO,2002). Há indícios de que promova reorientação das fibras colágenas, um acentuado aumento no número de fibroblastos jovens e uma neovascularização em estrias cutâneas, o que poderia resultar em melhoria no aspecto da pele. Justifica-se este estudo pela falta de estudos na literatura que comprovem este recurso tão utilizado na clínica dermato-funcional.
2. Objetivos:
Avaliar o efeito da técnica da eletroestimulação microgalvânica invasiva na pele com estrias, por meio de análises microscópicas da superfície da pele.
3. Desenvolvimento:
Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIMEP (Prot. Nº 40/2005). As voluntárias tomaram conhecimento do Termo de Consentimento Pós-Informação, declarando estar plenamente de acordo em participar desta pesquisa e cientes dos procedimentos, riscos, benefícios, entre outros. Foram selecionadas 12 voluntárias, brancas, saudáveis, com idade entre 18 anos a 22 anos que possuiam estrias albas bilaterais em várias regiões do corpo. No lado direito do corpo, em uma área de 5 cm2 afetada por estrias, foi previamente demarcada com caneta atóxica, e recebeu apenas a introdução da agulha com o aparelho desligado por todo o comprimento das estrias, enquanto que outra área também afetada por estrias, de similar amplitude foi demarcada no lado esquerdo do corpo, e recebeu eletroestimulação microgalvânica invasiva. Foram excluídos do projeto aquelas voluntárias que apresentaram vitiligo, psoríase, quelóide, alergia por níquel, façam uso de anticoncepcionais, corticóides ou outros esteróides, apresentem síndrome de Cushing, diabete, síndrome do ovário policístico ou estejam amamentando; além daquelas que não realizaram os procedimentos pré-determinados. As voluntárias submeteram-se a uma sessão semanal durante um mês, totalizando 4 sessões. A área a ser tratada, sofreu assepsia com álcool 70º previamente à aplicação. A avaliação pós tratamento foi realizada após 15 dias do último tratamento. A estimulação microgalvânica consistiu da aplicação intradérmica de corrente galvânica, aparelho Striat (Ibramed Indústria Brasileira de Equipamentos Médicos Ltda.) numa intensidade de 100 μA. Para aplicação intradérmica foram utilizadas como eletrodo ativo (pólo negativo), agulhas de acupuntura de 5 mm, descartáveis. O eletrodo passivo (pólo positivo) foi posicionado na face posterior da coxa. A avaliação das estrias foi feita por meio de um microscópio que analisa a superfície da pele (CDD color, modelo I-SCOPE USB) com aumento de 10 x. Foram comparadas imagens pré-tratamento e pós-tratamento utilizando-se o método de planimetria por contagem de pontos. As imagens foram transferidas para o programa Corel Photo-Paint 8, em que foi  colocado uma grade que ocupava toda a imagem quadriculada por pequenas áreas de 1,2 cm2 , totalizando um retículo com 266 quadrados na tela, onde realizou-se a contagem do número de áreas com traços de estrias no pré e pós tratamento (MANDARIM-DE-LACERDA, 1994). Os resultados obtidos da planimetria, das áreas que seriam submetidas ao aparelho ligado antes e aparelho desligado antes, foram submetidos ao teste de Mann-Whitney test para investigar diferenças estatísticas existentes previamente nestes grupos. Em seguida foi aplicado a análise estatística pelo teste Kruskall-Wallis, seguido Dunn`s, dos dados antes e depois do tratamento com o aparelho ligado e antes e depois do tratamento com o aparelho desligado.
4. Resultados:
O resultado obtido na planimetria das áreas antes dos tratamentos com aparelho ligado e desligado demonstrou não haver diferença estatística (p= 0,5442) o que possibilita posteriormente a comparação segura entre os resultados do antes e depois do tratamento com o aparelho desligado e ligado. Quando se compara os resultados obtidos antes e depois do tratamento com aparelho ligado, isto é, com microcorrente galvânica invasiva, observa-se redução significativa (p=0,0137) do número de áreas com estrias. Com o aparelho desligado não houve diferença significativa (p>0,05). A investigação do tratamento com o aparelho ligado permite comprovar informação citada por Guirro e Guirro (2002) onde sugere que a compilação dos efeitos intrínsecos da corrente microgalvânica associada à inflamação aguda decorrente do trauma da agulha desencadeia um processo de reparação tecidual e consequentemente uma melhora no aspecto visual das estrias. Em apenas quatro sessões de tratamento, somente o trauma produzido pela agulha quando comparado os resultados com o aparelho desligado antes e depois, não foram suficientes para provocar melhora do aspecto da pele com estrias.
5. Considerações Finais:
Este estudo permitiu verificar uma melhora do aspecto da pele com estrias com o uso da corrente microgalvânica invasiva. O mesmo resultado não foi encontrado com o aparelho desligado. Estes resultados poderão ser comparados em futuro trabalho, com estudo histológico da pele tratada com este recurso.
Referências Bibliográficas:
AMMAR Neal M.; R.A.O. Babar; SCHWARTZ Robert A.; JANNIGER Camila K. Adolescent striae. Cutis, v.
65, n.2, p. 69-70, february 2000. ATWAL, G.S.S.; MANKU, L.K.; GRIFFITHS, C.E.M.; POLSON, D.W. Striae
gravidurum in primiparae, British Journal of Dermatology, v.155, p. 965-969, 2006. BERGFELD W.F. A
lifetime of helthy skin: implications for women. Int J Fertil Womens Med, v. 44, n.2, p. 83-95, 1999. GUIRRO,
Elaine C.O.; GUIRRO, Rinaldo R. J. Fisioterapia Dermato-Funcional – Fundamentos Recursos e Patologias,
3. ed. São Paulo: Manole, 2002. JIMENEZ, Gloria P.; FLORES, Francisco ; BERMAN, Brian; GUNJA-SMITH,
Zeenat. Treatment of Striae Rubra and Striae Alba with the 585-nm Pulsed-Dye Laser. Dermatologic
Surgery, v.29, n. 4, april 2003. MANDARIM-DE-LACERDA, C.A. Manual de Qualificação Morfológica:
morfometria, halometria e esterologia. 2. ed. Rio de Janeiro: CEBIO,1994.
SINGH Gurcharan; KUMAR, Lekshmi P. Striae Distensae. Indian Journal of Dermatology, Venerology and
Leprology, v.71, n. 5, p. 370-372, 2005. SCHNITZLER,L; ADRIEN,A. Stimulation életrique cutanée dans le
vieillissement. Rev. Fr. Gynécol. Obstét, v. 86, n. 6, p. 461- 466, 1991. «
fonte: 5º Congresso de Pós-Graduação - UNIMEP - Universidade Metodista de Piracicaba

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Celulite


A celulite  é caracterizada principalmente pelo aparecimento de ondulações da pele, dando a esta o aspecto de casca de laranja ou de colchão. É causada por alterações no tecido gorduroso sob a pele, em conjunto com alterações na microcirculação e consequente aumento do tecido fibroso.
O termo também se refere a infecção bacteriana do subcutâneo, geralmente por estafilo aureus coagulase positivo (S. aureus). que é caracterizado por uma área eritematosa de bordos mal definidos, dolorosa, levemente edemaciada. Seu tratamento é farmacológico (com penicilinas penicilinases-resistentes).


                                                             Celulite infecciosa
A celulite aparece principalmente na região dos glúteos, coxa, abdómen, nuca, e braços.
Outros nomes:
  • Hidrolipodistrofia Ginóide
  • Lipodistrofia Edemato: Fibroesclerótica
  • Dermatopaniculopatia edemato-fibroesclerótica
  • Lipodistrofia ginoide
Causas da celulite
O aparecimento da celulite depende de vários factores:
  • Predisposição genética familiar;
  • Factores hormonais;
  • Alimentação;
  • Calças apertadas;
  • Vida sedentária.
Diagnóstico da Celulite
Mesmo que seja considerada uma doença de pouca implicação clínica, sendo que alguns médicos sequer consideram uma doença, a celulite traz grandes preocupações estéticas às mulheres, muitas vezes levando a constrangimentos quando são usados trajes curtos ou de banho.
 O diagnóstico da celulite é dividido em graus:
  • Grau 0: Sem ondulações ou irregularidades na pele ao ficar de pé ou deitado, mas ao pinçar a região surgem as ondulações, mas não covinhas ou depressões.
  • Grau 1: Sem ondulações ou irregularidades na pele ao ficar de pé ou deitado, mas ao pinçar a região surgem as ondulações e também covinhas e depressões.




  • Grau 2: Ondulações, rugosidades, depressões e covas espontaneamente se fica de pé, mas não deitada.

  • Grau 3: Ondulações, rugosidades e covinhas estão presentes mesmo deitado.

Em casos graves e avançados podem aparecer nódulos e endurecimento da pele.

TRATAMENTO:
Diversas formas de tratamento são propagandeadas como eficazes para a celulite, mas poucas apresentam resultados consistentes e com base científica. Dentre os tratamentos considerados eficazes estão:
  • Redução de peso por meio de alimentação saudável e vida ativa.
  • Terapias com lasers, acupuntura, radio-frequência e infravermelho. Em conjunto ou separadamente estes tratamentos mostraram-se efetivos contra a celulite.
Referências
  1. Celulite. Portal Banco de Saúde. Tudo sobre celulite: Guia Completo

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Corrente Russa

Definição:
Correntes elétricas de média freqüência que ocupam medidas entre 1000Hz e 10.000Hz, sendo múltiplas as vantagens da utilização destas correntes. Técnica eficaz no combate a flacidez e celulite.

Mecanismo de ação:
Trabalha as fibras vermelhas, responsáveis pela sustentação do corpo, chamadas anti-gravitárias. São fibras resistentes, oxidativas, usadas em movimentos lentos e duradouros.
O ganho de força produzida por estimulação elétrica de breve duração é similar ao obtido no treinamento voluntário (recrutamento inicial das fibras musculares tônicas).
As primeiras mudanças nas propriedades contráteis estão relacionadas às alterações metabólicas, circulatórias, estruturais, entre outras.

Dosagem:
Freqüência de tratamento – de 5 a 50Hz
Quanto maior a largura do pulso mais rapidamente se produz a estimulação do limiar sensitivo nocivo (doloroso).

Formas de estimulação:
·       Sincrônico
·       Contínuo
·       Recíproco
·       Seqüencial (drenagem linfática)
Técnica de aplicação:
·       ventre muscular ou ponto motor
Tempo de aplicação:
Mínimo de 15 minutos podendo o tratamento durar até 45 minutos.
Tempo de contração (T.on) sempre menor ou igual ao tempo de repouso (T.off), sendo que o tempo de contração máxima permitida é de 30 segundos o que permitirá uma contração por minuto.

Indicações:
·       Fortalecimento muscular para melhoria da performance esportiva;
·       Melhora da capacidade de explosão;
·       Melhora da força de explosão;

A importância da Corrente Russa na Flacidez Muscular

A Importância da Corrente Russa na Flacidez Muscular

 Ir para: http://www.fisio-tb.unisul.br/Tccs/04a/cristiana/artigocristinasouza.pdf

domingo, 13 de março de 2011

Mesoterapia sem agulhas

A importância da Dernagem Linfática no pós-operatório

O procedimento de pós-operatório é tão importante de ser realizado quanto a cirurgia propriamente dita, a fim de se obter os resultados esperados e evitar sequelas comprometedoras.
Hoje, sabe-se que quanto antes se fizer drenagem linfática, melhor será o resultado final e menor será a formação de fibroses pós-operatórias.
Além disso, a drenagem pós-cirúrgica deve ser feita no corpo todo para estimular a circulação linfática geral. No entanto, na área operada o trabalho deve ser mais detalhado.
Retirado: http://respostas.esteticascorpios.com.br/2007/12/17/importancia-da-drenagem-linfatica-no-pos-operatorio/

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Professora Fabíolla Santos Miranda • CREFITO 38450F
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