No início da década de 30, começou a ser utilizado o
ultra-som em medicina física, reumatologia e ortopedia. A partir da
década de 50,a ser aplicado em fisioterapia e na década de 70, este
equipamento era utilizado para tratamentos da celulite. Em medicina estética, a Freqüência é de 3 mhz, e de 5 mhz para a
capacidade de penetração de 4 a 5 cm, e de 2 a 3 cm o de 5
mhz.
- Emissão - as ondas
ultra-sônicas podem ser emitidas da forma contínua ou pulsada.
Efeitos Fisiológicos do Ultra-som
Mecânico - produz uma
micro massagem , aumentando a permeabilidade das membranas celulares,
acelerando o intercâmbio de fluidos, favorecendo os processos de difusão e melhorando o metabolismo celular. Auxilia a liberação de aderências, pela
separação das fibras colágenas.
Térmico - a energia
mecânica absorvida pelos tecidos transforma-se em energia térmica, produzindo efeito de calor
local, promovendo ação analgésica, anti-inflamatória e
antiespasmódica na zona tratada.
Melhora a circulação local e regional, promovendo uma
leve hiperemia.
Químico - através dos fatores mecânicos e térmicos, ocorre
uma série de reações químicas, como a liberação de substâncias vasodilatadoras, facilitando a dispersão dos líquidos e a
desagregação de moléculas complexas.
Estes efeitos mecânicos, térmicos e químicos promovem uma série de efeitos terapêuticos no tratamento da celulite:
melhoram a circulação local, a permeabilidade das membranas, auxiliam
na reabsorção de edemas e com efeito anti-inflamatório, efeito
analgésico e de relaxamento muscular, beneficiam a lise da fibrose.
Forma de Aplicação
- Em medicina estética, o ultra-som é aplicado em técnica
direta; no local da aplicação colocamos sobre a pele o gel não
iônico para servir como meio de acoplamento, para melhorar a difusão de ondas
emitidas pelo cabeçote do ultra-som. Este gel, também pode conter ativos termogênicos, como cavalinha, centella asiática e castanha da índia.
O cabeçote deverá estar totalmente em contato com a superfície cutânea, em velocidade média, promovendo movimentos circulares ou contínuos e constantes. NUNCA parar com o cabeçote na pele, podendo produzir lesões no tecido.
O cabeçote deverá estar totalmente em contato com a superfície cutânea, em velocidade média, promovendo movimentos circulares ou contínuos e constantes. NUNCA parar com o cabeçote na pele, podendo produzir lesões no tecido.
Contra-indicações
- Cardíacos portadores de marcapasso e cardiopatias congestivas,
- Tecidos especializados, tais como: olhos, ovários, testículos, ouvidos,
- Gestantes em qualquer idade gestacional,
- Clientes portadores de neoplasia,
- Próteses extensas e espessas na área da aplicação do ultrasom,
- Em epífeses ósseas de adolescentes,
- Patologias circulatórias, como trombose, flebite, varizes,
- Evitar região cardíaca e gânglios simpáticos,
- Processos inflamatórios articulares supurativos,
- Clientes com coagulopatias e hemorragias recentes,
- Qualquer outra contra-indicação que o médico especifique.
Fonte bibliográfica:
Eletroterapia em Estética Corporal - Marilza Toledo Silva
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